Eletrônica e Informática

CNI lança site trilíngue para dar visibilidade às ações ambientais da indústria brasileira

Para dar visibilidade às ações que contribuem para reduzir a emissão de gases de efeitos estufa por meio do investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D), inovação, uso racional dos recursos naturais e estímulo à adoção de práticas sustentáveis, no Brasil e no exterior, a CNI lança, com o apoio das associações setoriais, o site Indústria Verde ( https://industriaverde.com.br/ ). A plataforma digital traz, em três idiomas (português, espanhol e inglês), dados, conteúdos relevantes e informativos com foco nas ações da indústria e meio ambiente. São notícias e cases de sucesso relacionados ao projeto nacional defendido pela CNI, dentro da estratégia de consolidar uma economia de baixo carbono.

De acordo com estudo do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), esta será uma década decisiva para enfrentar os desafios de mudança climática; e o setor produtivo é um dos pioneiros a assumir a responsabilidade de estimular a implementação dos compromissos climáticos no país. Esta tem sido uma prioridade para vários segmentos industriais.

“Na indústria, a transformação verde já começou. O site mostra, por meio de exemplos concretos, que é possível conciliar o desenvolvimento e o meio ambiente. A ideia é que ele se torne uma referência nacional e internacional sobre essa temática e ajude a inspirar empresas de diversos setores a trabalharem alinhadas com as melhores práticas globais”, detalha Davi Bomtempo, gerente de Desenvolvimento Sustentável da CNI.

ESPAÇO PARA O DEBATE – O site tem o propósito de tornar-se um espaço qualificado para o amplo debate sobre o tema com foco na visão da indústria sobre regulamentações e discussões em curso nos fóruns que tratam da sustentabilidade em nível nacional ou global como a COP26, a ser realizada em novembro em Glasgow. Os cases presentes no site Indústria Verde se relacionam a pelo menos um dos quatro pilares: transição energética, mercado de carbono, economia circular e conservação das florestas.

Na área de transição energética, a plataforma traz, por exemplo, cases relacionados à expansão do uso de fontes renováveis, uso de biocombustíveis e a ações de eficiência energética.

Também integram o rol de cases, exemplos de indústrias que investem no sistema “cap and trade”, em que empresas com volume de emissões inferior ao autorizado podem vender o excedente para as que lançam uma quantidade maior de gases de efeito estufa na atmosfera, o que estimula investimentos em tecnologias limpas.

O pilar da economia circular está presente em diversos exemplos e consiste na gestão estratégica dos recursos naturais, ampliando práticas como ecodesign, manutenção, reúso, remanufatura e reciclagem, ao longo de toda a cadeia de valor.

O tema da conservação florestal apresenta-se como igualmente fundamental para o setor industrial, que defende a ampliação das áreas sob concessão florestal no país, o fortalecimento do manejo florestal sustentável e o estímulo aos negócios voltados à bioeconomia. Dentro desse pilar, a CNI defende ações efetivas de combate ao desmatamento ilegal e às queimadas, sobretudo, na Amazônia, fundamental para reduzir os riscos associados às secas nas áreas de produção agropecuária e à perda da biodiversidade.

 

 

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