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Pöyry é credenciada pelo BNDES para fornecer consultoria em Indústria 4.0

A Pöyry, por meio de sua unidade de Digitalização e Transformação Digital, foi credenciada pelo BNDES a oferecer consultoria estratégica em digitalização industrial, também conhecida como Indústria 4.0. Desta forma, os clientes da Pöyry estarão aptos a solicitar, junto às instituições autorizadas pelo BNDES, os recursos financeiros disponíveis por meio da linha “Crédito Serviços 4.0”, voltada ao financiamento de projetos para digitalização industrial, em especial destinados a pequenas e médias empresas. Desta forma, a Pöyry, que já vem auxiliando as empresas em suas jornadas de transformação digital industrial na América Latina, expande essa atuação para outras empresas no Brasil.

“O credenciamento da Pöyry junto ao BNDES representa um grande benefício às empresas de todos os portes que querem avançar em seus planos de digitalização industrial de forma estruturada, pois permitirá financiar o desenvolvimento de uma estratégia de longo prazo, pagando o financiamento com os recursos obtidos com o retorno do próprio projeto, e contando com o apoio de uma consultoria de atuação reconhecida globalmente”, destaca Flávio Maeda, head de Digitalização e Transformação Digital da Pöyry para América Latina.

Segundo Gabriel Ferraz Aidar, gerente de Relacionamento e Fomento a Clientes da Área de Operações e Canais Digitais do BNDES, o banco tem a missão de apoiar a transformação digital e adoção de novas tecnologias 4.0 pela indústria nacional, e “o credenciamento de serviços tecnológicos é um dos principais focos do produto BNDES Crédito Serviços 4.0, que visa financiar a aquisição desses serviços pela indústria.”

Maeda explica que atualmente muitas indústrias no Brasil e também na América Latina estão enfrentando sérios desafios para iniciarem suas jornadas de digitalização industrial e obter valor com isso, com a maioria delas ainda nos estágios de projetos-piloto, testando a viabilidade de tecnologias. “Sem um plano estruturado de digitalização industrial, que olhe para o curto, médio e longo prazos, e que coloque todos os stakeholders na mesma mesa, as indústrias tendem a não terem convicção de quais tecnologias devem ser implantadas, fato que leva mais de 70% delas a não conseguirem avançar além dos estágios iniciais da digitalização, permanecendo assim no que o Fórum Econômico Mundial chama de ‘purgatório dos pilotos’”, ressalta.

Uma análise sobre a maturidade digital de 70 fábricas na Alemanha, em uma escala de seis níveis, realizada pela (Academia Alemã de Ciências e Engenharia (Acatech) – instituição que cunhou o termo “Indústria 4.0” em 2011 -, mostrou que cerca de 80% ainda estão no segundo estágio de maturidade digital (Conectividade), e apenas 4% têm conseguido avançar para a fase seguinte (Visibilidade).

“Na maioria das indústrias, onde não há um plano de digitalização estruturado e alinhado à estratégia da empresa, as áreas agem de forma não organizada – e não integrada – em diferentes projetos pilotos, sem investir tempo e recursos para criar sinergia, valor e escala nas perspectivas de tecnologia, cultura e aspectos organizacionais”, destaca Maeda.

Elaborar, desenhar e executar um plano estruturado para digitalização industrial ganha ainda mais relevância quando são colocados em perspectiva dois fatores importantes. O primeiro é a perda de produtividade que vem impactando o setor industrial no Brasil ao longo das últimas décadas, diante do avanço tecnológico acelerado do parque industrial de países como China, Cingapura e Coréia do Sul, o que tem colocado a competividade da indústria nacional em xeque. O segundo fator é a pressão cada vez maior sobre as indústrias para avançarem em sustentabilidade, principalmente diante da relevância que o tema de ESG vem ganhando nos últimos anos.

“Combinados, esses fatores reforçam a necessidade de as indústrias, tanto no Brasil quanto no restante da América Latina, modernizarem suas operações com foco na inovação e na eficiência operacional, para reduzir custos e otimizar o uso de recursos naturais. Isso certamente irá demandar investimentos em software, aumentando a importância de definir um plano de digitalização industrial”, acrescenta o executivo.

A área de Serviços de Digitalização (Smart Site) e Transformação Digital da Pöyry conta com um time multidisciplinar de consultores e especialistas com expertise aplicada a diversos tipos de serviços digitais, entre eles I4.0 assessment, I4.0 blueprint, I4.0 sourcing, integração e gestão de projetos de tecnologias com foco na indústria 4.0 e soluções digitais próprias, reunidas sob o conceito do Smart Site Technologies. Parte do Grupo AFRY, a Pöyry conta ainda com centros avançados de pesquisa e desenvolvimento de soluções para I4.0 na Finlândia e Suécia, com equipes de profissionais especialistas em tecnologias como Internet das Coisas (IoT), analytics, inteligência artificial (IA), simulação e robótica.

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