Eletrônica e Informática

Campanha de Backhaul de Fibra da Abrint identifica mais 520 localidades

A Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint) divulgou os resultados da segunda fase da Campanha de Backhaul de Fibra, que visa auxiliar a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a atualizar a lista de localidades que possuem essa infraestrutura. A entidade disponibilizou ferramenta que permite aos provedores regionais informarem se realmente há rede de infraestrutura na sua região. Essa etapa tinha como foco mapear localidades específicas, principalmente as áreas rurais, tendo como resultado, a identificação de 526 novas localidades. Backhaul é o termo usado para o segmento da rede que chega até os municípios, interligando-os com os backbones. São as ramificações do backbone que fornecem Internet às redes menores, como as dos provedores regionais, por exemplo.

Na região Sudeste foram constatadas 169 localidades que possuem backhaul de fibra e que não estavam identificadas pela Anatel. São Paulo foi o estado com maior número de atualizações, sendo 63 localidades. Seguido por Minas Gerais com 60, Rio de Janeiro com 26, e Espírito Santo com 20.

As regiões Sudeste, Nordeste e Sul foram as que tiveram mais localidades atualizadas e que não estavam identificadas pela agência reguladora, sendo 169, 142 e 125, respectivamente. Já as regiões Centro-Oeste e Norte, ambas receberam 45 atualizações cada.

Por meio desses dados, o órgão regulador consegue alocar as contrapartidas de investimento em backhaul de fibra dos vencedores do leilão 5G exclusivamente aos municípios que realmente ainda não têm essa infraestrutura. Além disso, se evita a duplicação de infraestrutura de rede, o mau uso de dinheiro público e a promoção de um desequilíbrio competitivo aos prestadores que já atuam nessas cidades.

Por meio desses dados, o órgão regulador consegue alocar as contrapartidas de investimento em backhaul de fibra dos vencedores do leilão 5G exclusivamente aos municípios que realmente ainda não têm essa infraestrutura. Além disso, se evita a duplicação de infraestrutura de rede, o mau uso de dinheiro público e a promoção de um desequilíbrio competitivo aos prestadores que já atuam nessas cidades.

“Nós, como representante e defensores dos interesses das pequenas e médias empresas provedoras de serviços de Internet e telecomunicações, podemos e queremos ajudar a trazer uma melhor conectividade para todo o País. Por isso, não medimos esforços para auxiliar a Anatel nesse trabalho e fazer com que a alocação das obrigações de investimento seja cada vez mais assertiva”, afirma Alessandra Lugato, diretora executiva da Abrint.

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