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Ecoenergy discute a situação da geração de energia limpa no Brasil

Para manter o debate sobre essa evolução da oferta de energia de fontes renováveis alternativas acontece, de 22 a 24 de maio, em São Paulo, a 8ª Ecoenergy – Feira e Congresso Internacional de Tecnologias Limpas e Renováveis para a Geração de Energia.

O objetivo é analisar a atual situação da geração de energia renovável no país e os empecilhos para o avanço no uso das fontes renováveis alternativas. Para o presidente ABGD (Associação Brasileira da Geração Distribuída), Carlos Evangelista, o novo marco regulatório impactará bastante o setor, no entanto, há ainda um longo caminho até que seja efetivado. As propostas de mudanças mais relevantes estão relacionadas à redução dos limites para acesso ao Mercado Livre, ajustes na formação de preço, redução de custos na transação de transmissão e geração, separação de lastro e energia, novas diretrizes para fixação de tarifas, separação de fio e energia no segmento de distribuição e medidas para afastar a judicialização no setor.

Para Jean Paul Prates, diretor presidente do Cerne (Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia) a entrada da energia eólica e, em sua sequência, da energia solar em grande escala, foram conquistas recentes a partir da admissão delas nos leilões federais de compra de energia, que são os principais instrumentos de consolidação do setor energético nacional. A posição do Brasil de ter levado mais tempo para admitir essas fontes deu-se pelo fato de que também precisávamos nos preocupar com a chamada “modicidade tarifária”, ou seja, não repassar para o consumidor final o peso de eventuais subsídios e incentivos mais pesados para desenvolvimento dessas tecnologias.

“Somente a partir de 2007, o Governo Federal entendeu que havia condições de começar a trabalhar a inserção direta da fonte eólica nos leilões federais. O mesmo foi aplicado para energia solar em grande escala, só que o mesmo processo começou apenas cinco anos depois e resultou na primeira participação das usinas fotovoltaicas em leilões federais em 2014”, lembra Prates. “Com isso, consolidou-se um marco regulatório para estes setores que é moderno, indutivo ao investimento e, ao mesmo tempo, positivo para o consumidor final. Certamente haverá aprimoramentos a fazer de tempos em tempos, mas, do ponto de vista regulatório, tivemos e temos todas as condições de incrementar as fontes solar e eólica consistentemente”, acredita o executivo.

SERVIÇO:

8º Ecoenergy – Feira e Congresso Internacional de Tecnologias Limpas e Renováveis para a Geração de Energia.
Programação Completa: http://enersolarbrasil.com.br/16/programacao-ecoenergy-2018/ 
Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention Center Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 – São Paulo / SP

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