EMT tem pedidos para fabricar equipamentos de corte, dobra e conformação até meados de 2023
A EMT, fabricante de máquinas de corte, dobra e conformação de tubos e perfis, comemora o bom momento que vem atravessando o setor de máquinas. Mesmo com a pandemia, a empresa cresceu 50% no ano passado em relação a 2020. Para este ano, segundo o diretor, Castilhos Tolfo, a previsão é crescer entre 40% e 50%. “A pandemia não afetou os nossos negócios, principalmente porque as empresas procuraram automatizar suas produções. Prova disso, são as máquinas já programadas para serem produzidas neste ano até a metade de 2023”, afirma.
Com fábrica em Caxias do Sul (RS), a EMT mantém parcerias de longo prazo com seus fornecedores garantir a qualidade dos equipamentos que produz. Com a Yaskawa Elétrico do Brasil, multinacional japonesa fabricante de inversores de frequência e servoacionamentos, por excemplo mantém parceria há 20 anos. “Onde é possível usar os produtos da Yaskawa, nós usamos. Além da qualidade dos produtos, o atendimento é o diferencial para a escolha da marca. Mesmo com os equipamentos similares no mercado, optamos por Yaskawa por não apresentarem problemas. Entre as soluções que adquirimos estão servoacionamentos, inversores de frequência, drives, controladores, CLP’s e IHM’s”, enfatiza Tolfo.
“Temos vários modelos de máquinas de cortes, em que todo o projeto foi desenvolvido com servoacionamentos da Yaskawa. Podemos afirmar que 99% das nossas máquinas de curvamento de tubos utilizam os equipamentos da multinacional japonesa”, complementa o executivo.
Já os principais mercados para a EMT são as indústrias automobilística, de moto e bicicleta, linha branca, ar-condicionado, refrigeração e moveleira, entre outras. De acordo com Tolfo, a indústria automotiva, por exemplo, vem impulsionando os negócios da EMT por conta da mudança da legislação. “As montadoras de carros, que tinham a parte do abastecimento de combustível com a utilização de material plástico, tiveram que voltar a produzir em aço, devido à alteração das leis ambientais no mundo. Com isso, as empresas tiveram que se adaptar à nova legislação, e acabou alavancando nossas vendas”, cita Tolfo, destacando, também, que a empresa vende máquinas para todo o Brasil e também exporta para diversos mercados, como México, Peru, Colômbia, Chile e Argentina. A empresa também já negociou máquinas com a Europa e África do Sul. (foto/divulgação).