GM anuncia redução de até 43% na emissão de seus carros no Brasil
Em em 2022, entra em vigor no Brasil a próxima fase do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores), o L7, que estabelece limites mais rígidos de emissão, visando a redução da poluição do ar e a economia de combustível. O Proconve L7 usa referência da legislação da Califórnia, nos EUA.
A GM é uma das empresas que mais investe em desenvolvimento de produtos e tecnologias inovadoras no país. Tanto que os carros da Chevrolet foram os que mais avançaram em eficiência energética durante o programa Inovar-Auto (22%), por exemplo. Agora, para o L7, a marca dá outro salto evolutivo, chegando a 43% de redução média dos gases por modelo.
“A GM anunciou seu compromisso de se tornar uma empresa neutra em carbono até 2040 e estamos avançando globalmente neste sentido. Parte importante deste processo é tornar cada vez mais sustentáveis nossos veículos a combustão até a migração do mercado para os carros 100% elétricos, os únicos zero emissão”, diz Santiago Chamorro, presidente da GM América do Sul.
Para o Proconve L7, a empresa investiu desde pesquisa e desenvolvimento de produto até na atualização da linha de montagem, já que há mudanças importantes em sistemas de veículos, como o de exaustão e de armazenamento e distribuição de combustível. Outra alteração está na inteligência dos softwares que gerenciam motor e câmbio. Modelos da linha Chevrolet estão adotando inclusive tecnologias que serão requeridas apenas em fases futuras do programa, como o sistema que controla e reduz a emissão de vapores tóxicos do tanque durante o processo de abastecimento.
Já para os motores a diesel foi desenvolvido uma série de tecnologias específicas, incluindo um filtro que anula em até 95% a emissão de particulados, responsáveis por gerar aquela fumaça escura que sai pelo escapamento. Todo controle deste sistema é eletrônico e também foi validado com os diferentes combustíveis encontrados pelo país.
A GM possui uma estrutura de engenharia no Brasil, que inclui o Centro Tecnológico em São Caetano do Sul (SP) e o Campo de Provas da Cruz Alta em Indaiatuba (SP). Apenas o CPCA ocupa um espaço equivalente a 1.360 campos de futebol. Lá estão concentrados sete laboratórios e 17 pistas particulares da empresa. Um time de cientistas, engenheiros e pilotos de teste locais trabalham em conjunto com seus pares nos demais centros da companhia pelo mundo, para o compartilhamento de experiências e de projetos.
“Além de aplicarmos todo conhecimento e recursos disponíveis para reduzir drasticamente as emissões, aproveitamos o L7 para refinar a qualidade de dirigibilidade dos veículos Chevrolet ofertados no mercado brasileiro. É um ganho duplo para o cliente”, explica Chamorro.
A nova etapa muda parâmetros, a classificação dos veículos e impõe limites mais rigorosos para automóveis e comerciais leves zero-quilômetro no Brasil. Passa a somar as emissões de óxidos de nitrogênio (Nox) com a emissões de hidrocarbonetos, agora calculada com base na sua reatividade para formação de ozônio (NMOG) considerando os aldeídos e o etanol.
Além disso, os veículos serão submetidos a novos testes em condições reais de trânsito para provar que atendem os limites de emissões fora do laboratório e do ciclo de ensaio. Outra exigência é o aumento da durabilidade das emissões para 160 mil quilômetros ou 10 anos, o dobro da especificação atual, garantindo a performance ambiental neste período.
A resolução que estabeleceu os parâmetros e os prazos do Proconve L7 foi publicada em dezembro de 2018 pelo Ministério do Meio Ambiente no Diário Oficial da União. Desde então, a GM vem trabalhando, investindo e se programando para atender a legislação. Sendo assim, a empresa informa que a partir de 1° de janeiro de 2022 todos os veículos da marca Chevrolet produzidos para o mercado brasileiro já estarão em conformidade com o L7.