Impressão 3D ajuda indústrias cinematográfica e aeroespacial a transformar ideias em realidade
A Stratasys auxilia as indústrias cinematográfica e aeroespacial a transformarem em realidade ideias que, há até alguns anos, seriam impossíveis ou demorariam meses para serem concebidas.
Em parceria com o estúdio de animação em stop-motion Laika, a empresa deu acesso em primeira mão à impressora 3D J750, que foi usada na produção de “Link Perdido (Missing Link)”, vencedor do Globo de Ouro 2019 na categoria Melhor Filme de Animação.
“A utilização da impressora foi fundamental na produção do filme, e a parceria foi tão bem-sucedida que as empresas estão novamente trabalhando juntas em uma nova animação que será lançada nos próximos anos”, conta Ryan Schultz, vice-presidente de marketing vertical da Stratasys. A Laika é a produtora por trás de animações como “Coraline” e “Kubo e as Cordas Mágicas” (Kubo and the Two Strings).
A impressão 3D de personagens e elementos de cenário se transformou na ferramenta preferida dos designers de produção de Hollywood, e está mudando a indústria cinematográfica como não ocorria desde a introdução de imagens geradas por computador. A tecnologia é utilizada, principalmente, na prototipagem de objetos, como no caso do martelo de Thor, personagem do filme da Marvel, e do capacete do RoboCop, mas também é adotada na impressão de trajes, como em partes da armadura do Homem de Ferro e os óculos de visão noturna em Zero Dark Thirty.
“Trabalhamos muito com empresas de alto nível técnico, e muito da tecnologia da Stratasys foi projetada originalmente para atender aos nossos clientes mais exigentes, como a indústria cinematográfica e a aeroespacial, por exemplo”, explica Schultz.
MISSÃO: LUA – As impressoras 3D da Stratasys têm feito mais do que auxiliar na criação de objetos e vestimentas usadas na tela do cinema, e uma parceria com a Agência Espacial Norte Americana (Nasa) está ajudando a transformar ficção em realidade.
Além de auxiliar na concepção da nova geração de Mars Rover, veículos que seriam usados por astronautas em uma eventual missão a Marte, e na impressão de suportes de matriz de antena para a constelação de satélites Cosmic-2/Formosat-7, destinados a pesquisas em meteorologia, ionosfera, climatologia e clima espacial, a Stratasys auxilia a Nasa na produção da sua espaçonave Orion, que irá explorar o espaço profundo.
A chave dessa missão são os materiais avançados da Stratasys – incluindo uma variante de ESD do novo Antero 800NA, um termoplástico à base de PEKK que oferece propriedades mecânicas, químicas e térmicas de alto desempenho.
A Orion é a espaçonave com a qual a Nasa pretende voltar à Lua. Seu voo de testes, apelidado de Artemis 1 – viagem não tripulada que voará milhares de quilômetros além da Lua em uma missão de aproximadamente três semanas – será a primeira missão de integração com o foguete mais poderoso do mundo, o Space Launch System.
O Artemis 2, também se aproximará da Lua, mas com astronautas a bordo – a primeira do tipo desde 1972 – e permitirá à Nasa se preparar para missões cada vez mais complexas no espaço profundo. A bordo, estarão mais de 100 peças impressas em 3D, resultado de um trabalho conjunto realizado pela Stratasys, Lockheed Martin e PADT.
A utilização da impressão 3D na indústria aeroespacial permite que os engenheiros utilizem materiais altamente resistentes ao calor, ao frio e à alta pressão de maneira mais eficiente, veloz e com muito mais precisão, uma vez que nesse tipo de aplicação, cada medida e espessura necessita ser perfeita.
A Stratasys também está trabalhando com a Boom Technologies, startup sediada em Denver, no Colorado, que planeja criar aeronaves comerciais supersônicas. A Boom espera voar em meados da década de 2020 e já tem pré-encomendas da Japan Airlines e da Virgin Group.