Eletrônica e Informática

Linha de contêiners P3-Plug & Play POP da MDC ajudará a conectar digitalmente o Norte do Brasil

A MDC Contêineres Inteligentes desenvolveu a linha de produtos “P3 -Plug & Play POP”, para agilizar, simplificar e reduzir os custos de implantação e manutenção de infraestrutura de internet e instalações de hospedagem de TI em cidades de pequeno a médio porte e/ou em comunidades remotas para interconectar a Amazônia pelo data center.

A MDC é uma das organizações que integram o “Programa Norte Conectado”, do governo federal, e tem projeto para instalar datas centers de última geração no estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá e Pará. O programa começa a ser implementado no fim de agosto, com a interligação entre Manaus e Boa Vista, via município Vila de Moura (AM), e abrangência para mais 15 cidades amazonenses, que vão de Tefé até Tabatinga. Os serviços oferecidos são de baixo custo, consumo de energia reduzido e orientados para conectividade, com instalação em contêineres de aço de 20, dez e oito pés.

“O Programa Norte Conectado vai atender às políticas públicas de telecomunicações, educação, pesquisa, saúde, defesa e do judiciário, entre outras. Isso tudo, por meio da implantação de um backbone em fibra óptica, composto por oito infovias. Por meio da infovia, existirá a conexão do Norte e da Amazônia como um todo”, explica o CEO do Grupo IIN, da qual a MDC faz parte, Yoram Yaeli. O Grupo INN, criado em 1992 em Nova York e opera no Brasil desde 1998, como uma organização voltada para a segurança eletrônica e a segurança patrimonial. O grupo fornece serviços para o governo e a iniciativa privada.

Em Manaus, a empresa foi fundada há 11 anos e possibilitou a criação do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops). Posteriormente, no início dos anos 2000, ela vendeu a tecnologia para a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).

Os contêineres fabricados pela MDC são denominados de Centro Móvel de Alta Disponibilidade (CMAD), e são uma espécie de data center, cuja temperatura, umidade e todos os dados importantes do data center, inclusive energia, são controladas por sensores monitorados por meio de software, que chega para a MDC e para o cliente, por meio de aplicativo ou diretamente do centro de operações.

Conta com apoio de painel solar para continuar em funcionamento em meio a quedas de energia, que também foi útil também durante o período da pandemia de Covid-19. “Durante a pandemia, fizemos uma transformação na fábrica para criar contêineres de refrigeração para armazenamento de vacinas. Todos os parques refrigerados de vacinas da Fundação de Vigilância Sanitária (FVS), foi criado pela MDC”, conta Yaeli.

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