Metal Mecânica

NLMK anuncia crescimento de 43% em 2017

A siderúrgica NLMK está otimista com o mercado para 2018. A companhia teve um crescimento de 43% em 2017 e também aumentou a carteira de novos clientes em 20%. Paulo Seabra, diretor-geral da NLMK South America diz que a alta de receita foi de ordem semelhante, já que os preços não sofreram mudança significativa.

O executivo acredita que os dados de 2017 indicam a ascendência da empresa no Brasil. “Dentro do cenário econômico atual do país, este resultado foi muito bom”, afirma. “Mesmo com câmbio desfavorável, inadimplência como barreira para vendas e a greve na alfândega nos últimos meses do ano, conseguimos crescer”, completa. Segundo ele, outubro foi o melhor mês de faturamento desde que a empresa começou sua operação no Brasil, em 2014.

Para Seabra, o mercado está começando a se recuperar e declara que houve aumento na procura por aços especiais no final de ano. Segundo ele, os setores que mais há demanda são o de caçamba meia cana e, gradualmente, o de caminhões. “O fator que influenciou nosso avanço em 2017 foi que muitas empresas seguraram as compras, mas no último trimestre ficaram com baixo estoque e precisaram repor”, conta. Ainda, ele confirma que os setores sucroenergético e agrícolas foram o que mais puxaram o crescimento da NLMK.

Além da receita em alta, a empresa diz que conquistou dois contratos importantes de fornecimento em longo prazo. Um deles, de três anos, para fornecedores da Vale, e outro para a Yamana Gold.

Em outra perspectiva, Seabra também atribui esse crescimento às estratégias de produção da empresa: “muitas siderúrgicas no mundo, incluindo as brasileiras, persistem com grande foco no aço comercial, de menor valor agregado, o que impacta pouco na nossa operação, razão pela qual a NLMK se posiciona globalmente entre as usinas siderúrgicas com maior índice de capacidade utilizada (superior a 96%) e com maior lucratividade”, revela. “Outro fator que amplia nossa competitividade é o elevado índice de verticalização que temos pelo fato de possuirmos 100% de autossuficiência em minério de ferro e carvão, gerando aproximadamente 60% da energia que consumimos, além de temos quatro portos próprios para escoar nossa produção”, finaliza.

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