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Pollux prevê forte crescimento nos negócios em 2018

A Pollux anuncia que o volume de negócios – novos pedidos e contratos – aumentou 93% em 2017 em comparação com o ano anterior. Para 2018, a companhia prevê um ano ainda mais promissor, com as áreas de Robotics e Digital crescendo mais de 100%, Automation em cerca de 30% e a expansão da empresa para fora do País.

“Percebemos uma mudança importante na percepção das empresas em geral. Em janeiro de 2017 tínhamos que buscar novos contratos, hoje, as empresas estão nos procurando. 2018 será o ano da arrancada”, destaca o CEO da Pollux, José Rizzo. A conjuntura positiva do mercado reflete diretamente na empresa, que já está trabalhando a sua internacionalização. “É bom ver como os casos de sucesso em projetos complexos que desenvolvemos para multinacionais aqui no Brasil fizeram com que estas companhias nos reconhecessem como fornecedores globais. Daí a necessidade de ter unidades internacionais e estamos começando pelo México”.

Contudo, não são apenas as grandes companhias que estão investindo em inovação. Hoje a Pollux tem mais de 150 robôs colaborativos em operação no Brasil, sendo 78% em grandes companhias e 22% em pequenas e médias. O setor automotivo é o mais adiantado, representando 49% dos clientes da Pollux, seguido de bens de consumo com 29%, as outras indústrias representam 22%. “É interessante ver a surpresa quando os empresários percebem que o investimento inicial não é alto como era no passado. Esta queda se dá principalmente pela diminuição do preços dos sensores e pelo armazenamento em nuvem”, conta Rizzo. Ele explica que o custo médio dos sensores deve diminuir 71% até 2020 em comparação com 2004 e em armazenamento de dados estima-se uma redução média de 80% no mesmo período.

Outro motivo para esta queda no valor dos projetos é que hoje as companhias não precisam comprar todos os equipamentos, pois os robôs podem ser alugados. “Com este modelo de negócio, oferecemos todo o know how do nosso time de engenheiros – que já seria um grande investimento – e as máquinas, mas os custos são diluídos, facilitando o acesso de qualquer empresa às novas tecnologias. Não foi à toa que os projetos de curto, médio e longo prazo dobraram no ano passado em relação a 2016. Tínhamos metas agressivas e todas foram ultrapassadas.”

Apesar da tecnologia ser importante, Rizzo ressalta que o ingresso na indústria 4.0 é muito mais do que equipamentos inovadores. “A tecnologia é secundária. A disrupção são os novos modelos de negócios com foco no cliente – fazer algo melhor, mais rápido e com um custo menor. As companhias que não colocarem este tema em sua pauta estratégica estarão em risco, pois a velocidade da transformação é grande e existe uma curva de aprendizado. Será um atraso difícil de recuperar”. Rizzo finaliza afirmando que o momento é de queimar etapas. “Quem é 2.0 não precisa passar pelo 3.0. Vá direto para a quarta revolução”.

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