Romi melhora margens operacionais em 2017
As Indústrias Romi S.A. registraram margem EBITDA de 12,1% em 2017, totalizando R$ 81,5 milhões. A receita operacional líquida auferida quarto trimestre de 2017 foi de R$194,6 milhões, 26,6% superior ao registrado no mesmo período de 2016. Houve também crescimento de 14,6% na receita do ano de 2017 em relação a 2016, devido ao incremento da receita de máquinas no mercado doméstico, decorrente da melhora na economia em 2017; aumento das vendas no mercado externo reflexo da estratégia da companhia de consolidação da marca no exterior e incremento da receita da subsidiária alemã B+W em 2017 em 14,8 milhões de euros, demonstrando que o faturamento tem refletido a sólida entrada e carteira de pedidos.
Em 2017, a margem bruta foi de 28,2%, 8,3 pontos percentuais acima da obtida em 2016. Essa evolução da margem bruta possui como principais fatores: o mix de produtos, com maior presença de máquinas de maior valor agregado; adequações e otimizações da estrutura ao atual nível de atividade; foco em projetos de redução de custos e despesas; e melhor volume de atividade na subsidiária alemã B+W.
As margens operacionais em 2017 evoluíram ao longo dos trimestres, e quando comparadas com o ano de 2016, demonstram evolução consistente em todas as unidades de negócio. Quanto a posição financeira, em 2017, a companhia gerou R$75,5 milhões de caixa, reduzindo a sua dívida líquida ao final de 2017 para R$1,9 milhão.
“O ano de 2017 continuou demonstrando fraca atividade econômica e alta volatilidade, porém, podem-se notar indicativos sólidos de uma recuperação da economia brasileira. Continuamos tomando medidas com o objetivo de tornar nossa estrutura mais leve e nossa forma de planejar e produzir ainda mais ágil e flexível para responder rapidamente às oscilações da demanda. Durante os últimos anos, efetuamos diversas otimizações, principalmente das estruturas indiretas, reforçamos o foco em projetos de redução de custos e despesas e realizamos investimentos em automação e produtividade. Os impactos dessas medidas podem ser notados nos níveis de rentabilidade da companhia, que apresentaram expressiva evolução em 2017” afirma Luiz Cassiano Rosolen, diretor-presidente da Romi.