RZK Energia inaugura cinco usinas fotovoltaicas em outubro
A RZK Energia inaugura cinco novas usinas fotovoltaicas neste mês de outubro, incorporando 17 megawatts de potência instalada (MWp) ao seu portfólio no período. Entre as adições, estão três projetos no Paraná (de 3,3 MWp cada), além de um em São Paulo (de 1,8 MWp) e outro no Rio de Janeiro (de 5,5 MWp).
Com as novas conexões no Paraná – localizadas em Cidade Gaúcha, Alto Paraná e Sapopema -, a RZK Energia chega a um total de 35 MWp somente no estado. Já em São Paulo, a entrada da instalação no município de Taguaí se integra a mais dez em parceria com o Santander, chegando a um total de 21,5 MWp dedicados às atividades e consumo de um dos maiores clientes do setor financeiro no Brasil.
As novas usinas solares, incluindo a de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, possuem capacidade total de geração de 30,9 mil MWh/ano. Tal volume é suficiente para abastecer cerca de 123 mil residências e negócios, além de evitar a emissão de 1,2 mil toneladas de CO₂ por ano, equivalente à absorção de mais de 4,8 mil árvores da Mata Atlântica.
“A entrada em operação desses ativos reflete nosso intenso compromisso com um planejamento voltado ao crescimento contínuo e ao atendimento às demandas de nossos clientes, que encontram na geração distribuída ou na migração para o ambiente de contratação livre uma oportunidade para maior economia e sustentabilidade. Nesse sentido, as novas usinas são também o reforço de uma proposta de valor cada vez mais vantajosa, especialmente em um mercado de energia como o atual, impactado pelos efeitos das mudanças climáticas e os consequentes aumentos de custo”, diz Ricardo Valente, diretor Comercial e sócio da RZK Energia.
PARANÁ – Considerando as três novas usinas recentemente integradas no Paraná, a RZK Energia conta, no momento, com um total de nove ativos ligados no estado. Contudo, segundo Valente, a previsão é de que mais cinco usinas fotovoltaicas sejam lançadas por lá até o final de 2024, fazendo com que a operação local chegue a 48 MWp. De acordo com ele, mais do que o avanço em diferentes modelos comerciais para a geração distribuída, a empresa mira a ampliação do mercado livre de energia na região e no país, que incorporou 16 mil novos consumidores até agosto deste ano, conforme revelam dados recentes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Mais de 50% das migrações para o ambiente livre de contratação desde o começo de 2024 foram realizadas por pequenas e médias empresas em diferentes setores, a exemplo de serviços e varejo, destaca o diretor da RZK Energia.
“Nossa estratégia como geradora e comercializadora é pautada em uma forte governança para seguir captando recursos que financiem não apenas os projetos proprietários e sob gestão, mas também futuras aquisições. E, claro, parcerias comerciais e de tecnologia serão vitais nessa curva ascendente à medida que outras faixas de consumo devem se beneficiar da abertura para o ACL, que pode chegar a 11 milhões de unidades consumidoras e representar 65% do consumo de energia no Brasil nos próximos dois anos. Com isso, já chegamos em mais de 11 estados, agregando à oferta serviços digitais como monitoramento, gestão e auditoria de faturas”, explica o executivo, ressaltando as vantagens de contratação direta com o gerador, escolha de fonte e flexibilidade no gerenciamento de custos enquanto condições atrativas do mercado livre de energia.
A partir do comissionamento dessas novas usinas no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, a RZK Energia chega a 35 instalações de energia renovável, entre fotovoltaicas (30) e de biogás (5), conectadas ao Sistema Interligado Nacional. Incluindo os empreendimentos planejados e em desenvolvimento, porém, a capacidade de geração da empresa é de 300 MWp, compreendendo principalmente o atendimento a grandes empresas, a exemplo de Claro, RaiaDrogasil, TIM, Santander e Smartfit, além da comercialização para mais de 260 unidades consumidoras no mercado livre de energia.