Setor metalmecânico e plástico são líderes em digitalização da manufatura no Brasil
A indústria metalmecânica e de plástico são líderes em maturidade tecnológica considerando a digitalização da manufatura, registrando 0,78 pontos – em uma escala de 0 a 1. A média geral da indústria é de (0,71). O desempenho do subsegmento se dá pela alta adoção de sistemas integrados de gestão e de tecnologias complementares, como soluções de segurança (44%) e Business Intelligence (44%), de acordo com 2ª edição do Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) da Manufatura, pesquisa elaborada pela Totvs, em parceria com a H2R Insights & Trends. O estudo avalia avalia o uso e a internalização de sistemas integrados de gestão e tecnologias complementares.
De acordo com o estudo, os benefícios do uso do ERP foram amplamente percebidos pelas empresas metalmecânicas e de plástico. Com relação à produtividade do negócio, 42% das empresas entrevistadas notaram melhora na eficiência operacional e na gestão para o processo de fechamento mensal de custos, e 39% destacaram que o sistema garantiu a conformidade com as normas regulatórias. Quanto à percepção de performance da produção, 44% afirmaram que o uso do ERP facilitou o controle da distribuição logística, 39% notaram otimização no planejamento de materiais e 36% destacaram a melhora da qualidade da produção.
“Este bom desempenho do setor metalmecânico no IPT reflete sua importância no cenário nacional, já que o segmento responde por cerca de 30% do PIB industrial brasileiro, sendo fundamental para o desenvolvimento do país. Com relação ao setor de plástico, o Brasil é o quarto maior produtor mundial, o que também vai ao encontro de um maior investimento em digitalização”, explica Angela Gheller, diretora de produtos para Manufatura da Totvs.
A pesquisa também traz o Índice de Prontidão Futura (IPF), que avaliou quais serão as prioridades de investimento tecnológico para as empresas. O subsegmento obteve índice 0,53 – em uma escala de 0 a 1 -, igual à média geral do setor de manufatura, porém com uma evolução de 39% de crescimento em relação ao estudo de 2019, quando o IPF do segmento ficou em 0,38. O resultado demonstra que as empresas do setor metalmecânico e de plástico evoluíram as intenções de investimento e pretendem ampliar os investimentos em tecnologias, indicando forte prioridade para adoção de soluções de CRM (58%), segurança cibernética (41%) e BPM (41%).