Eletrônica e Informática

Crescem os investimentos em centros de pesquisas em São Paulo

Entre 2019 e 2023, o estado de São Paulo recebeu R$ 3,5 bilhões em investimentos para implantação, ampliação e ou modernização de centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D), de acordo com  levantamento da Fundação Seade. A Pesquisa de Investimentos Anunciados no Estado de São Paulo (Piesp) aponta que, além das empresas nacionais, as de capital estrangeiro também anunciaram a aplicação de recursos nessa atividade.

 

A maior parcela dos investimentos destinou-se à Região Administrativa de Campinas, com R$ 2,6 bilhões. Na sequência, os aportes somaram R$ 597 milhões para a Região Metropolitana de São Paulo. A RA Central recebeu R$ 100 milhões, enquanto R$ 202 milhões foram direcionados às demais regiões do estado de São Paulo.

 

Na Região de Campinas, entre os valores mais altos, está o investimento pelo Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM), da ordem de R$ 1 bilhão, para a construção do Orion, o primeiro laboratório de máxima contenção biológica da América Latina e o primeiro do mundo conectado a uma fonte de luz síncrotron, para pesquisar patógenos altamente contagiosos. A mesma organização destinou R$ 800 milhões para a expansão do acelerador Sirius, com novas linhas de luz síncrotron, para analisar a estrutura de diferentes materiais.

 

Na área da saúde, em São Paulo, destacaram-se o novo centro de P&D do Hospital Sírio-Libanês e o laboratório de biologia molecular do Instituto D’Or (Idor), com R$200 milhões. Na agricultura, em Piracicaba, o recurso usado foi de R$ 224 milhões para as novas variedades transgênicas e o plantio com semente sintética de cana, do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC).

 

As unidades de pesquisa da norte-americana John Deere (máquinas para a agricultura tropical), em Indaiatuba, da Agrobiológica (bioinsumos agrícolas), em Itápolis, e da norueguesa Yara (fertilizantes foliares), em Sumaré, receberam juntas R$270 milhões. Em energia, os destaques foram da petroleira francesa Total na USP (eólica), que somado ao investimento na Unicamp (solar e baterias) totalizou R$103 milhões.

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