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Plano Nova Indústria Brasil coloca o país numa posição que segue tendências em outras economias relevantes, diz Anpei

O Governo Federal lançou no último dia 22 de janeiro o Plano Nova Indústria Brasil (NIB) com o objetivo de alavancar a produtividade industrial em setores estratégicos para o país.

 

A Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei) apoia o Plano Nova Indústria Brasil (NIB), lançado pelo governo no último 22 de janeiro.

 

De acordo com a Anpei, ao lançar uma política de reindustrialização, o governo coloca o Brasil numa posição que segue tendências em outras economias relevantes no mundo. Isso dá-se tanto na remodelação das políticas industriais nacionais, como o investimento dos Estados Unidos de US$ 2 de trilhões em uma “estratégia industrial americana moderna”, por exemplo, e como no investimento em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I) para impulsionar essas estratégias.

 

De acordo como o Índice Global de Desenvolvimento (GII, sigla em inglês) de 2023, o investimento global em P,D&I cresceu a uma taxa de 5,2 por cento em 2021. Dentre as economias que mais investiram, os Estados Unidos lideram a lista com um orçamento de P&D na ordem de 5,6 por cento.

 

No Brasil, embora o cenário seja diferente de outras nações e os desafios inúmeros, o Plano leva em consideração as muitas particularidades nacionais. Construído no âmbito do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), as etapas para sua formulação contaram com o apoio de toda a sociedade. Por isso, se bem executado, pode promover mudanças profundas na sociedade, com geração de emprego, desenvolvimento de novas tecnologias e potencialização de habilidades naturais que levem o Brasil e liderar algumas frentes como a transição energética, por exemplo.

 

“A Anpei acompanhou de perto a formulação da Nova Política Industrial e entende que é urgente a execução de uma política que coloque o país como protagonista do seu crescimento sustentável. Portanto, a necessidade de uma política de médio prazo, que vise a modernização do setor industrial e os avanços na transição ecológica. Apoiamos as diversas iniciativas que fortalecem a inovação no país e nos comprometemos em colaborar com a execução dessas ações”, afirma a presidente da Anpei, Marcela Flores.

 

Ao falar de subvenção econômica e crédito tributários, o papel de instituições já consolidadas no Sistema Nacional de Fomento (SNF) será fundamental. Até 2026, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) investirão cerca de R$ 300 bilhões, dos quais R$ 271 bilhões em financiamentos, R$ 21 bilhões em créditos não reembolsáveis e R$ 8 bilhões em equity.

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