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Estiagem preocupa empresas do Polo Industrial de Manaus

O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), do Ministério da Defesa, anunciou que no período de julho a setembro, a região da Amazônia sofrerá com a estiagem, especialmente por influência do fenômeno El Niño no clima brasileiro. O evento natural, que se caracteriza pelo aquecimento das águas do oceano Pacífico tropical, geralmente começa em junho.

“Boa parte da Amazônia vai apresentar chuvas abaixo do normal para esse trimestre. A estação seca deverá ser prolongada e vamos ter mais ocorrência de queimadas”, alertou o meteorologista Luiz Alves, durante a conferência “Pré-seca: Análise e Prognóstico para 2023”, realizada em junho.

Bosco Saraiva, superintendente da Suframa, já manifestou preocupação, especialmente no que tange às exportações, que poderão ser afetadas com a próxima vazante dos rios. A situação poderá dificultar a entrada e saída das mercadorias para as indústrias da Zona Franca de Manaus (ZFM).

“Já demos início às tratativas com países como Peru, Equador e Bolívia, para possibilitar as exportações. A estiagem deve ser a maior desde 2020 e, se a gente tivesse o porto de Tabatinga em funcionamento, entraríamos pelo Pacífico com as mercadorias”, salientou o superintendente.

As exportações das indústrias do Polo Industrial de Manaus totalizaram US$ 243,93 milhões entre janeiro e maio de 2023, o que representa um incremento de 11,82% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 218,15 milhões).

A estiagem afeta diretamente o dia a dia das comunidades ribeirinhas, com escassez de água potável, dificuldades na produção de alimentos e problemas de saúde da população.

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