Nova Política Industrial Brasil prevê investimentos de R$ 2 bilhões para inovação nas micro e pequenas empresas
A Nova Política Industrial Brasil (NIB), anunciada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), no dia 22 de janeiro, em Brasília (DF) prevê R$ 300 bilhões até 2026 para financiamentos, sob gestão BNDES, Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).
Um dos destaques da NIB é o Brasil Mais Produtivo, programa que visa a construção de uma indústria mais inovadora, sustentável e competitiva no país. O programa voltado para a transformação digital conta com o apoio do Sebrae para levar inovação rápida com ganhos de produtividade e eficiência para micro e pequenas empresas (MPE) de todo o território nacional. Os investimentos previstos para o programa somam R$ 2 bilhões.
Segundo o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, o programa Brasil Mais Produtivo vai alcançar 200 mil empresas, sendo 93,1 mil atendimentos nos próximos três anos. “Gostaria de agradecer à Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), ao Sebrae, ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e ao do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Esse é um trabalho onde o Senai e o Sebrae irão empresa por empresa. Noventa e três mil micro, pequenas e médias indústrias presencialmente. Vão lá na empresa, identificam o gargalo, identificam o problema”, detalhou o vice-presidente.
“O Senai já está contratando os consultores e estabelecendo a plataforma. E o Sebrae, presencialmente, quero destacar aqui o Décio Lima, do nosso Sebrae, faz o projeto e o BNDES financia. Ou seja, um apoio presencial às micro, pequenas e médias indústrias. E mais duzentas mil empresas através da plataforma digital”, completou. Alckmin destacando ainda que “as inscrições já estão abertas. Basta entrar no site do ABDI, ou do Senai, ou do Sebrae”. E frisou: “São R$ 2 bilhões para digitalização pelo Brasil Mais Produtivo. Para a gente ganhar eficiência na pequena indústria.”