Eletrônica e Informática

Produção do setor eletroeletrônico cresce 8,3% no acumulado do primeiro trimestre

A produção industrial do setor eletroeletrônico cresceu 8,3% no acumulado do primeiro trimestre de 2021, em relação ao mesmo período do ano passado. Este incremento contou com a elevação de 13,2% da área elétrica e do acréscimo de 3,2% da área eletrônica. Os dados são do IBGE agregados pela Abinee.

O destaque foi o crescimento de 17,2% na produção de bens da área eletrônica, no mês de março de 2021. Essa expansão foi suficiente para reverter a queda acumulada neste ano, que estava em 4% até o mês de fevereiro.  O crescimento no primeiro trimestre deste ano contou, principalmente, com a elevação de 29,9% na produção de equipamentos de informática. Cresceu também a produção de instrumentos de medida (+10,7%) e de equipamentos de comunicação (+5,3%).

Por outro lado, recuou a produção de aparelhos para áudio e vídeo (-10,9%) e de componentes eletrônicos (-5,7%).

Na área elétrica observou-se incremento na produção de todos os segmentos analisados, com destaque para a elevação de 23,6% nas pilhas e baterias. Cresceu também a produção de eletrodomésticos (+19,2%) e de equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica (+10,6%).

No caso dos equipamentos elétricos não especificados anteriormente, categoria em que estão classificados os aparelhos elétricos de alarme para proteção contra roubo ou incêndio e eletrodos, escovas e outros artigos de carvão ou grafita para usos elétricos, a elevação foi de 10,5%. Cresceram também a produção de lâmpadas e outros equipamentos de iluminação (+5,3%) e de geradores, transformadores e motores (+4,9%).

A média móvel anual da produção total da indústria eletroeletrônica vinha mostrando melhora nos últimos meses de 2019, porém, piorou a partir de fevereiro de 2020. A retração desse indicador agravou-se a partir do mês de março em decorrência dos impactos negativos da pandemia da Covid-19, permanecendo em queda até junho. Contudo, a partir de julho de 2020, já foi possível observar melhora neste índice, sugerindo retomada da atividade.

Os resultados favoráveis apontados nos últimos meses de 2020 amenizaram a queda da produção da indústria eletroeletrônica, que encerrou o ano com uma retração mais amena do que se esperava em meados do ano passado. Apesar da leve queda observada em janeiro deste ano, esse índice voltou a ficar positivo em fevereiro e em março de 2021.

É de se destacar que estes resultados vêm ocorrendo mesmo com as dificuldades na aquisição de insumos e matérias-primas e com as elevações de preços destes itens que as empresas vem enfrentando desde meados do ano passado. As indústrias do setor esperam que esses entraves sejam amenizados ainda neste primeiro semestre do ano.

As expectativas para 2021 permanecem favoráveis apesar do aumento da cautela dos empresários do setor devido ao agravamento da pandemia e das medidas mais restritivas implementadas em algumas regiões do país neste último mês de março.

Os resultados para os próximos meses vão depender do controle da Covid-19, da velocidade da vacinação em massa e também das ações do governo para minimizar os efeitos da pandemia. Também são aguardadas as urgentes aprovações das reformas que reduzam o Custo Brasil, criando condições adequadas para produção e geração de empregos.

 

MARÇO DE 2021 – A produção da indústria elétrica e eletrônica recuou de 0,8% no mês de março de 2021, em relação ao mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal, de acordo com dados do IBGE agregados pela Abinee. Essa leve retração resulta do recuo de 2,1% da área elétrica e do crescimento de 0,6% da área eletrônica.

Na comparação com março de 2020, a produção do setor aumentou 19%. A produção setorial em março do ano passado já havia sido impactada pelos efeitos negativos da pandemia de Covid-19 que chegava ao Brasil naquele período, o que favorece a comparação.

Destaca-se que, com exceção de janeiro de 2021, a produção do setor vem apontando resultados superiores aos atingidos em iguais períodos do ano anterior desde julho de 2020.

A elevação verificada em março de 2021 em comparação com março do ano passado resultou do crescimento de 20,6% da área elétrica e do acréscimo de 17,2% da área eletrônica.

Foram observados incrementos na produção de todos os segmentos analisados. Na área elétrica, os principais destaques foram as pilhas e baterias (+32,3%) e os eletrodomésticos (+28,8%).

Em seguida foram observadas elevações na produção de equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica (+17,6%), lâmpadas e outros equipamentos de iluminação (+15,6%) e de geradores, transformadores e motores elétricos (+11,1%).

No caso de outros equipamentos elétricos – onde estão classificados os aparelhos elétricos de alarme para proteção contra roubo ou incêndio e eletrodos, escovas e outros artigos de carvão ou grafita para usos elétricos -, a expansão foi de 2%.

Na área eletrônica, verificaram-se incrementos significativos na produção de instrumentos de medida (+39,4%), nos equipamentos de comunicação (+27,0%) e nos bens de informática (+26,6%).

Também foram identificadas elevações nos componentes eletrônicos (+5,8%) e nos aparelhos de áudio e vídeo (+3,9%).

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