Produção industrial do setor eletroeletrônico cai 6,3% em julho
No mês de julho de 2023, a produção da indústria elétrica e eletrônica caiu 6,3% em relação ao mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal, conforme dados do IBGE agregados pela Abinee. A produção do setor recua desde meados do ano passado. Desde junho de 2022, a produção só apontou crescimento em três meses (dezembro de 2022, março e maio de 2023).
A retração de 6,3% verificada em julho de 2023 foi influenciada pela forte queda de 12,1% na produção de bens da área eletrônica e pela redução de 1,4% na área elétrica.
Ao comparar com julho do ano passado, as quedas são ainda mais expressivas. Nota-se que a produção do setor caiu 17,4%, com redução de 25,3% na área eletrônica e recuo de 10,1% na área elétrica.
Na área eletrônica, os principais destaques foram as quedas significativas na produção de bens de informática e periféricos (-48%), equipamentos de comunicação (-31,5%) e de componentes eletrônicos (-37,3%).
Por outro lado, foram observados aumentos na produção de aparelhos de áudio e vídeo (+8,7%) e de instrumentos de medida (+0,9%).
Na área elétrica, a queda na produção foi influenciada, principalmente, pela retração na produção de geradores, transformadores e motores elétricos (-29,7%), lâmpadas e outros equipamentos de iluminação (-23,8%) e outros equipamentos elétricos (-16,4%), onde estão classificados os aparelhos elétricos de alarme para proteção contra roubo ou incêndio, campainhas, sirenes, controle remoto para aparelhos eletroeletrônicos, entre outros. A produção de eletrodomésticos também recuou, porém em taxa mais modesta (-0,7%).
Destacou-se o crescimento expressivo de 43,5% na produção de pilhas e baterias, seguido da elevação de 4,3% nos equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica.
JANEIRO A JULHO – A produção industrial do setor eletroeletrônico caiu 11,9% no acumulado dos primeiros sete meses deste ano em relação ao igual período do ano passado. Houve a diminuição de 12,5% na área eletrônica e da retração de 11,4% na área elétrica.
Na área eletrônica, o principal destaque foi a forte queda de 42,9% na produção de componentes eletrônicos, influenciada, principalmente, pela retração da demanda de outros setores que utilizam componentes eletrônicos na sua atividade produtiva.
Em seguida, foram observadas quedas na produção de equipamentos de comunicação (-22,4%) e bens de informática e periféricos (-13,3%).
Porém, também foram verificados, na área eletrônica, aumentos na produção de aparelhos para áudio e vídeo (+16,5%) e de instrumentos de medida (+9,3%), mas estes acréscimos não foram suficientes para compensar a queda dos demais itens desta área.
Na área elétrica, a principal queda foi na produção de geradores, transformadores e motores (-29,7%), seguida da retração de 16,8% nos outros equipamentos elétricos. Neste último segmento estão classificados os aparelhos elétricos de alarme para proteção contra roubo ou incêndio, campainhas, sirenes, controle remoto para aparelhos eletroeletrônicos, entre outros. Foram observadas também reduções na produção de lâmpadas e outros equipamentos de iluminação (-8,4%) e de equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica (-5,4%).
Por outro lado, ainda na área elétrica, foram observados acréscimos na produção de pilhas e baterias (+20,5%) e de eletrodomésticos (+6,8%).