Metal Mecânica

Vendas de produtos siderúrgicos crescem 8,5% de janeiro para fevereiro, produção recua

As vendas internas de produtos siderúrgicos em fevereiro de 2022 cresceram 8,5% frente ao verificado em janeiro de 2022, atingindo 1,5 milhão de toneladas, de acordo com dados divulgados pelo Aço Brasil no dia 18 de março. O consumo aparente de produtos siderúrgicos no mês de fevereiro foi de 1,8 milhão de toneladas, 6,4% acima do verificado em janeiro de 2022.

Em fevereiro, a produção brasileira de aço bruto foi de 2,7 milhões de toneladas, representando queda de 7,2% frente ao apurado no mês de janeiro de 2022. Fevereiro é um mês com menos dias úteis.

O Aço Brasil destaca que, devido à invasão da Ucrânia pela Rússia, a indústria, não só no Brasil como no mundo inteiro, vem sendo pressionada pela alta de custos de matérias-primas e insumos energéticos. A guerra vem afetando toda logística global, aumentando o preço do frete marítimo, e causando efeitos negativos em toda a cadeia de suprimentos. No caso da indústria do aço, matérias-primas específicas como carvão mineral, gás natural e níquel vêm sofrendo expressiva elevação de preço.

CONFIANÇA – O Indicador de Confiança da Indústria do Aço (Icia) de março de 2022 cresceu 2,1 pontos frente ao mês anterior, para 51,1 pontos. Com esse movimento, o indicador volta a se posicionar acima da linha divisória de 50 pontos, o que indica confiança dos CEOs da indústria do aço.

Embora ainda haja falta de confiança em relação às condições atuais, os CEOs da indústria continuam se mostrando confiantes nas expectativas para os próximos seis meses. Apesar da falta de confiança sobre as condições atuais, o Icia de março foi caracterizado pelo maior equilíbrio entre percepção sobre a situação atual e perspectivas para os próximos seis meses, uma vez que esses dois indicadores ficaram mais próximos u do outro.

O indicador de situação atual cresceu 8 pontos frente ao registrado no mês anterior, para 44,3 pontos. O índice que mede as condições atuais da economia brasileira aumentou 2,3 pontos, para 36,7 pontos. O índice que mede a confiança sobre as condições atuais da empresa dos entrevistados expandiu 11,0 pontos, para 48,2pontos, se aproximando da linha divisória de 50 pontos.

O indicador de expectativas para os próximos seis meses recuou 0,9 ponto frente ao registrado em fevereiro,para 54,5 pontos. O índice que mede as expectativas sobre a economia brasileira para os próximos seis meses cresceu 2,6 pontos, para 48,3 pontos, enquanto que o indicador de expectativas sobre a própria empresa para os próximos seis meses recuou 2,5 pontos, para 57,7 pontos.

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