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Formação Bruta de Capital Fixo cresce de julho para agosto, segundo Ipea

O Indicador Ipea Mensal de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) referente ao mês de agosto registrou um aumento de 2,2% frente a julho deste ano. Na comparação com agosto de 2019, houve queda de 2,2%, de acordo com dados divulgados no dia 3 de novembro pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

O Indicador de Formação Bruta de Capital Fixo mede os investimentos no aumento da capacidade produtiva da economia e na reposição da depreciação do estoque de capital fixo. O trimestre móvel encerrado em agosto fechou com alta de 12%, puxado pelo aumento de 11,1% em máquinas e equipamentos.

A FBCF é composta por máquinas e equipamentos, construção civil e outros ativos fixos. Em agosto, houve aumento de 1,2% nos investimentos em máquinas e equipamentos, na comparação com o mês de julho. A produção nacional destinada ao mercado interno desses bens teve alta de 1,3%, enquanto a importação recuou 0,4%.

O indicador de investimentos em construção civil avançou 3,2% em agosto, na série dessazonalizada. O resultado sucedeu altas de 8,2% e 2,8% nos meses de julho e junho, respectivamente. Com isso, o segmento registrou um crescimento de 16,6% no trimestre móvel. Por sua vez, os outros ativos fixos fecharam o mês com queda de 1,2%.

Na comparação com agosto de 2019, os resultados foram heterogêneos. Enquanto a construção civil apresentou alta de 7,3%, houve recuo nos segmentos de máquinas e equipamentos (10,3%) e outros ativos fixos (7,4%).

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