Eletrônica e Informática

Hortolândia contará com um parque tecnológico

Importante polo industrial do interior de São Paulo, a cidade de Hortolândia, localizada na Região Metropolitana de Campinas, contará finalmente com o seu próprio parque tecnológico: o Zeta Hortolândia, criado pela loteadora Veccon em parceria com a Fundação Fórum Campinas Inovadora (FFCi), que reúne mais de 20 entidades atuantes no segmento de alta tecnologia e pesquisa e desenvolvimento.

Assim, o Zeta começará com conexão imediata com universidades e estabelecimentos que trabalham com inovação, como Unicamp, PUCCamp, Embrapa, Cati, Ital, IAC, Ciesp, Ciatec, Tecnopark, entre outras entidades. Com 384 mil m² e 142 lotes corporativos, o Zeta já está com 90% de sua infraestrutura pronta, e já é capaz de suprir todas as demandas das empresas e startups do setor, graças à expertise da Veccon na área de grandes empreendimentos. Loteadora com 20 anos de experiência no desenvolvimento de construções empresariais e residenciais, a companhia tem no seu portfólio mais de 6 milhões de m² empreendidos. Foram mais de R$ 40 milhões comercializados em 2017.

“É uma parceria estratégica para a cidade”, comemora a secretária de desenvolvimento econômico e turismo de Hortolândia, Monique Freschet, destacando que entre os atrativos do Zeta está a facilidade em logística e mobilidade, por ficar próximo de rodovias importantes, como Anhanguera e Dom Pedro I.

IMPULSO – O novo parque tecnológico deve impulsionar ainda mais a indústria de Hortolândia, cidade que é hoje sede de um bom número de fábricas, muitas delas multinacionais de alta tecnologia.

Estão na cidade, por exemplo, a IBM e a Dell, da área de computadores, a Dow Corning, fabricante de silicones, a Belgo-Mineira, do setor siderúrgico, a Magneti Marelli, de autopeças, o laboratório farmacêutico EMS e a Wickbold, do ramo alimentício. Perto da metade da população da cidade trabalha no setor industrial.

O desenvolvimento fabril de Hortolândia deveu-se principalmente à localização estratégica do município dentro do estado de São Paulo. A proximidade de Hortolândia do Aeroporto Internacional de Viracopos, a presença de importantes vias rodoviárias ao seu redor e o fato de estar na região de Campinas, uma das mais desenvolvidas do país – composta por 19 cidades que respondem por 2,7% do PIB nacional – foram fatores primordiais para atrair empreendimentos.

Diga-se que a criação de um parque tecnológica em Hortolândia também beneficiará toda a região de Campinas. Conhecida como o Vale do Silício brasileiro, a região tornou-se um verdadeiro polo empreendedor de conhecimento e tecnologia. Somente a cidade de Campinas tem mais de dez centros de pesquisa e desenvolvimento, como a Companhia de Desenvolvimento do Polo de Alta Tecnologia de Campinas (Ciatec), o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), o Parque Científico e Tecnológico da Unicamp e o Techno Park, além de duas grande universidades, a Unicamp e a PUCCamp.
Apenas o Techno Park reúne 66 empresas, sendo 43 do setor tecnológico. Trabalham na instituição mais de 5 mil pessoas e quase 1,3 mil pesquisadores. A tecnologia de ponta desenvolvida no Vale do Silício brasileiro é abrangente e atende vários setores da economia e da ciência, dentre os quais os mais focados são telecomunicações, informática, medicina, energias renováveis e a biotecnologia. (Alberto Mawakdiye/foto divulgação)

Fonte: Ipesi

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