Eletrônica e Informática

No-break é alternativa para aumentar eficiência em projetos de energia solar

O mercado solar brasileiro segue em crescimento e com excelentes perspectivas, apesar dos impactos causados pela pandemia. De acordo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), só no ano passado, foram quase R$ 16 bilhões de novos investimentos, com a instalação de 3.152,9 megawatts (MW) de fonte solar fotovoltaica.

Em razão desse cenário, empresas do setor solar já têm discutido e procurado alternativas visando acompanhar esse crescimento e melhorar o desempenho operacional, aumentar a eficiência energética, evitar interrupções não planejadas e reduzir custos desses projetos.

Na visão de Pedro Al Shara, CEO da TS Shara, o no-break é uma alternativa para melhorar a eficiência dos sistemas de energia fotovoltaica, trabalhando paralelamente aos módulos e inversores. Conhecido como fonte de alimentação ininterrupta (UPS), ele entra em ação caso sistema caso a irradiação solar captada seja insuficiente para abastecer o local ou algum agente externo interfira no funcionamento dos sistemas on-grid e off-grid que integram esse ecossistema.

“Quando não há energia convertida disponível para uso, o modelo on-grid passa a ser alimentado pela rede elétrica pública. Nessa hora, o no-break fica responsável por filtrar a eletricidade que chega aos aparelhos eletrônicos do local, protegendo-os dos distúrbios como curto-circuito ou sobtensão. Já no sistema off-grid, além de continuar mantendo a rede mais estável e limpa, o no-break apresenta uma função adicional: ele atua fornecendo a energia necessária, armazenada previamente em suas baterias para garantir o fornecimento em períodos sem sol ou durante a noite”, explica Al Shara.

Além disso, outro ponto importante é lembrar que sistemas de energia desatualizados afetam a operação e aumentam a probabilidade de erros e tempo de inatividade não planejado. “Por isso, instalar uma rede de no-breaks que forneça acesso e suporte instantâneos a informações operacionais críticas, por exemplo, é uma boa estratégia para administrar esses sistemas, em que os impactos derivados dessa carência retardam tanto as ações das empresas como as dos usuários finais”, finaliza Al Shara.

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