Procel gera economia de energia elétrica para abastecer mais de 12 milhões de residências

As ações de eficiência energética implementadas pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) geraram uma economia de 4,5% do consumo total de eletricidade no Brasil em 2023. O volume equivale a energia consumida de mais de 12 milhões de residências ao longo do ano passado. Os dados foram divulgados no dia 12 de dezembro pelo secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento, Thiago Barral, representando o ministro Alexandre Silveira, e pelo presidente da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), Silas Rondeau, durante a apresentação dos Resultados do Procel 2024 (ano base 2023).

Os dados mostram que o consumo evitado pelas iniciativas de eficiência energética, no ano de 2023, aumentou 8% em relação ao ano anterior, atingindo aproximadamente 23,91 bilhões de kWh de energia elétrica economizada.

“Os resultados obtidos pelo Procel são significativos. Ao longo dos anos, esse resultado foi crescente à medida que as ações eram diversificadas e ampliadas com excelência em sua missão de promover a qualidade de vida e reduzir a conta dos consumidores e os impactos ambientais, incentivando a eficiência energética em diversos setores, como residencial, comercial, industrial e público”, afirma Barral.

Para o secretário, o Procel pode ser considerado uma ação central na agenda da economia verde, mostrando mais uma vez que o Brasil tem atuado na vanguarda da transição energética e da sustentabilidade ambiental. “Ao incentivar práticas sustentáveis de eficiência energética, o programa desempenha um papel crucial na construção de um futuro mais produtivo, equilibrado e consciente em relação ao uso da energia elétrica”, pontua.

A energia economizada pelo Procel ajudou o país a evitar que aproximadamente 1,1 milhão tCO2 equivalentes fossem liberadas na atmosfera, o que corresponde às emissões proporcionadas por 350 mil veículos à combustão durante um ano, por exemplo.

“Esses resultados mostram o acerto do Brasil ao implementar, de forma pioneira, um programa de conservação de energia décadas antes de o tema tornar-se uma preocupação global”, afirma o presidente da ENBPar, Silas Rondeau.