Eletrônica e Informática

Produção industrial do setor eletroeletrônico inicia o ano com crescimento, mas desempenho é desigual

A produção da indústria elétrica e eletrônica, de acordo com dados do IBGE agregados pela Abinee, cresceu 2% no mês de janeiro de 2025, em relação de dezembro de 2024, com ajuste sazonal. Esse crescimento foi proporcionado pelo desempenho da produção da área elétrica, que aumentou 4,3%. A área eletrônica recuou 0,5%.

 

Na comparação com janeiro de 2024, a produção do setor apontou acréscimo de 6,8%, beneficiado pelo aumento de 14,5% na área elétrica. A área eletrônica caiu 1,2%.

 

Na área elétrica, a maior taxa de crescimento foi de pilhas, baterias e acumuladores elétricos, que atingiu 51,9%, com destaque para as baterias e acumuladores elétricos para veículos automotores. Em seguida, também foram verificados acréscimos significativos na produção de lâmpadas e outros equipamentos de iluminação (+39,6%), eletrodomésticos (+22,2%) e de outros equipamentos elétricos (+20,7%), onde estão classificados aparelhos elétricos de alarme para proteção contra roubo ou incêndio, campainhas, sirenes, controle remoto para aparelhos eletroeletrônicos, entre outros.

 

Em equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica, o crescimento foi de 12,3% e a produção de geradores, transformadores e motores elétricos registrou aumento mais modesto, 0,2%.

 

Na área eletrônica, destacou-se o aumento 36% na produção de componentes. A produção de aparelhos para áudio e vídeo cresceu 1,6% e de instrumentos de medida ficou estável.

 

Por outro lado, caíram a produção equipamentos de comunicação (-7,1%) e de bens de informática e periféricos (-3,3%), que prejudicaram o resultado da área eletrônica.

 

MÉDIA MÓVEL ANUAL – Depois da perda de dinamismo do setor eletroeletrônico final de 2022, o desempenho da indústria não mostrou sinais de recuperação em 2023, acentuando ainda mais a queda. Porém, desde o início de 2024, este indicador apontou resultados mais favoráveis, recuperando os resultados negativos de 2023, retomando os patamares observados em 2022.

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