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60% dos empresários afirmam que o Brasil deve adotar postura proativa para ampliar o diálogo com os EUA

Com o início de uma nova administração nos Estados Unidos, o impacto das políticas econômicas norte-americanas se torna o principal ponto de atenção no cenário externo para a economia brasileira, segundo a Pesquisa Plano de Voo 2025, realizada pela Amcham Brasil,com 775 respondentes de empresas de todo o Brasil.

 

Para 60% dos empresários, o Brasil deve adotar uma postura proativa para ampliar o diálogo e fortalecer as relações econômicas com os Estados Unidos. Outros 31% dos participantes defendem uma abordagem mais moderada, mantendo a cooperação, mas evitando protagonismo excessivo. Apenas 9% consideram que o Brasil deveria adotar uma postura reativa ou indiferente diante do novo governo americano.

 

“O desenvolvimento de uma relação construtiva e equilibrada com os Estados Unidos é vital para preservar os interesses de uma relação que movimenta um comércio de bens e serviços de mais de US$ 100 bilhões por ano,”, avalia Abrão Neto, CEO da Amcham Brasil.

 

A pesquisa mostra que a transição política nos Estados Unidos (60%) não é o único fator externo no radar dos empresários brasileiros. Entre os demais desafios internacionais com potencial de afetar a economia brasileira em 2025, também estão:

– Disputas geopolíticas (58%)

– Crescimento do protecionismo (48%)

– Oscilação das commodities (48%)

– Desempenho da economia global (48%)

 

EXPECTATIVAS PARA 2025 – Apesar dos desafios, as empresas mantêm otimismo: 92% esperam crescimento nas receitas este ano, com mais de um terço projetando aumentos acima de 15%. Esse crescimento deve vir, principalmente, da expansão do mercado interno e de medidas de redução de custos e ganhos de produtividade.

 

O otimismo, no entanto, vem acompanhado de desafios. Os principais fatores de preocupação para 2025 são:

– Incertezas econômicas (72%)

– Incertezas políticas (45%)

– Insegurança jurídica (36%)

– Comportamento da demanda interna (31%)

– Disponibilidade e custo da mão de obra (30%)

 

No campo econômico, os principais riscos apontados são:

– Juros elevados (77%)

– Desequilíbrio fiscal (64%)

– Inflação elevada (63%)

– Volatilidade cambial (59%)

– Instabilidade política (54%)

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