Programa Novo Trilho, da VLI, recolheu cerca de 110 t de recicláveis durante 2024

O programa Novo Trilho, da VLI – companhia de soluções logísticas que opera ferrovias, portos e terminais -, recebeu ao longo de 2024 nada menos do que cerca de 110 t de resíduos sólidos recicláveis.

Os resíduos foram recolhidos em 30 pontos de coleta distribuídos por 14 municípios brasileiros, espalhados pelos estados de Minas Gerais, Maranhão e São Paulo.

Na comparação com 2023, houve um acréscimo de 20 t recolhidas no ano passado, devido à ampliação do programa. Em 2023, eram 26 pontos de coleta em 10 cidades brasileiras.

O programa foi criado em setembro de 2021 para estimular atitudes mais sustentáveis ao longo dos trajetos cobertos pela empresa.

A ideia era, por meio da destinação adequada de reciclados, não só proteger o meio ambiente, mas também incrementar a renda de famílias que promovem a reciclagem, bem como garantir produtos e serviços em prol da comunidade escolar.

“A VLI tem o propósito de transformar a logística do país e isso também envolve gerar legado nas comunidades onde estamos presentes”, destaca a gerente de Responsabilidade Social da companhia, Maria Clara Fernandes.

De acordo com ela, o Novo Trilho é uma iniciativa com grande impacto positivo nesse sentido, uma vez que possibilita o incremento de renda, o apoio à educação e ainda estimula a destinação correta de resíduos, contribuindo com o meio ambiente.

MINAS LIDERA – De setembro de 2021, quando a iniciativa foi implantada, até o fim do ano passado, foram mais de R$ 4 milhões investidos no projeto.

Minas Gerais lidera o recebimento de reciclados, seguido pelo Maranhão. No ranking das cidades, a capital mineira, Belo Horizonte, permanece no topo e, no ano passado, recolheu quase 44 toneladas.

Na sequência, Porto Franco, cidade maranhense, e Betim, município da Região Metropolitana de Belo Horizonte, estão no segundo e terceiro lugar, respectivamente.

O volume recolhido pelo Novo Trilho em 2024 representou um retorno de mais de R$ 105 mil para os participantes do programa.

Considerando o retorno dos reciclados para a indústria, desde a revenda das associações e recicladoras, até a transformação em novas matérias-primas, estima-se um montante de cerca de R$ 830 mil.

Os volumes de resíduos sólidos recolhidos representam 56.826.591 kW/h de energia, 762 árvores, 239.904 kgs de minério, 179.058 litros de gasolina, 92.099.991 litros de água e 418.112 kg de carbono que deixaram de ser emitidos.

Do total do material recolhido ao longo do ano passado, pouco mais de 74 t foram recolhidas nas localidades cortadas pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), na região sudeste, plástico na maioria, seguido pelo alumínio. Já no tramo norte da Ferrovia Norte-Sul (FNS), a arrecadação do ano passado foi de pouco mais de 33 toneladas.

Desde o dia 17 de agosto do ano passado, quando o programa passou a funcionar no Maranhão, estado por onde passa a FNS, os campeões de materiais recicláveis entregues nos pontos do Novo Trilho em Porto Franco e Imperatriz foram papel e plástico. (texto: Alberto Mawakdiye/foto: divulgação)