Anglo American planeja usar 100% de energia renovável nas operações no Brasil a partir de 2022
A Atlas Renewable Energy e a mineradora britânica Anglo American Plc anunciram a assinatura do maior contrato de compra e venda de energia solar em larga escala no Brasil, com um investimento de 881 milhões de reais. O fornecimento de energia limpa ocorrerá por meio da usina solar fotovoltaica da Atlas Casablanca, localizada no estado de Minas Gerais, e deve fornecer cerca de 9 TWh no prazo do contrato. A duração do contrato com a Anglo American será de 15 anos e terá início em 2022.
A planta solar da Atlas Casablanca tem uma capacidade instalada de 330MW com mais de 800 mil módulos. A usina produzirá energia suficiente para abastecer uma cidade de 1,4 milhão de habitantes, de acordo com o consumo médio de uma família brasileira. Esse contrato faz parte da estratégia da Anglo American de usar 100% de energia renovável em suas operações no Brasil a partir de 2022 e faz parte do objetivo de criar uma mina sustentável, que tem como meta reduzir todas as suas emissões de CO2 em 30% até 2030.
A Atlas Renewable Energy apresentará os módulos bifaciais na usina solar Atlas Casablanca, uma tecnologia avançada na geração de energia solar. Esses painéis solares inovadores usam o reflexo dos raios solares dos lados dianteiro e traseiro, melhorando a eficiência da conversão fotoelétrica e, assim, aumentando a geração e a eficiência da usina.
Como parte de seu compromisso com o estado de Minas Gerais, a Atlas Renewable Energy desenvolverá, com as comunidades locais, planos que contribuam para a melhoria de suas condições de vida. Durante a construção e operação do projeto Atlas Casablanca, diferentes programas de treinamento serão implementados, desenvolvidos especialmente para a força de trabalho feminina, priorizando a contratação de mão de obra local.
“Com este contrato e o contrato para a construção de uma usina eólica na Bahia, assinado em dezembro, agora obteremos 90% de nossa energia de fontes renováveis, o que levará a uma redução de 40% nas emissões de CO2 associadas às nossas atividades”, afirma Wilfred Bruijn, CEO da Anglo American no Brasil.