Eletrônica e Informática

Costa Brasil oferece serviço estoque avançado para mitigar os efeitos da seca na Zona Franca de Manaus

Durante o período de pré-estiagem, a Costa Brasil oferece soluções logísticas de estoque avançado com antecipação de carregamentos para a Zona Franca de Manaus. Essa iniciativa faz parte de um pacote, que inclui o carregamento das mercadorias na origem, o transporte multimodal – rodoviário, aquaviário (cabotagem) e ferroviário – seguido pela armazenagem e distribuição, conforme a demanda dos clientes.

 

Entre as soluções logísticas propostas, estão a armazenagem de contêineres nos terminais e a utilização de cross-docking nos armazéns. A conservação de contêineres garante a segurança das mercadorias até que estejam prontas para a distribuição, enquanto o cross-docking facilita a transferência da carga dos contêineres para os veículos de entrega.

 

Uma das principais vantagens dessa estratégia é a significativa redução dos custos logísticos. “Ao antecipar os carregamentos e utilizar a armazenagem avançada, conseguimos evitar despesas extras, como taxas impostas durante a estiagem e custos relacionados à estadia dos contêineres dos armadores. Além disso, essa abordagem minimiza os riscos de rolagens de carga, que ocorrem quando a alta demanda por espaços nos navios durante a estiagem leva à necessidade de adiamento ou cancelamento de embarques. Isso não apenas causa atrasos, mas também pode resultar em penalizações financeiras e perda de clientes. Com a armazenagem eficiente, conseguimos assegurar a disponibilidade e a pontualidade das entregas”, destaca Marcio Salmi, diretor executivo da Costa Brasil.

Além de se preparar para o aumento da demanda no serviço rodofluvial entre São Paulo (SP) e Manaus (MAO), a Costa Brasil oferece uma solução ferro-rodofluvial. Essa estratégia inclui saídas semanais de São Paulo até Manaus via Porto Velho, com um tempo de trânsito de 15 dias. As cargas são acomodadas e transportadas em contêineres, o que proporciona segurança no transporte, especialmente em um período em que a frota rodoviária é escassa.

 

SECA – O Rio Solimões enfrenta a maior seca da história. No dia 30 de agosto, a cota chegou a -94 cm em Tabatinga (AM), superando a mínima de -86 cm, de 2010. Em 24 horas, a cota reduziu 16 cm. Os dados são apresentados no 35º Boletim Hidrológico da Bacia do Rio Amazonas, divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB).

 

“O Solimões chegou às cotas mais baixas de maneira antecipada. Nas duas únicas vezes em que observamos cotas negativas (2010 e 2023), a mínima foi atingida somente em outubro. Por essa análise, e diante da previsão de chuvas abaixo do esperado para as próximas duas semanas, as projeções indicam que o cenário pode se agravar”, explica o gerente de Hidrologia e Gestão Territorial da Superintendência Regional de Manaus (Sureg-MA), Andre Martinelli.

 

 

Essa situação crítica no Solimões, que está na cabeceira da Bacia do Amazonas, pode influenciar outros trechos, como o Rio Negro, em Manaus (AM). De acordo com o boletim do SGB, o Negro está na cota de 20,27 m, ou seja, 2,60 m abaixo do normal para a época. São observadas variações diárias de 24 cm. “No baixo Amazonas, onde estão as cidades de Itacoatiara (AM) e Parintins (AM), também existe maior chance de observarmos cotas críticas, visto que o Madeira também está caminhando para níveis históricos”, enfatiza Martinelli.

 

Em Porto Velho (RO), o Rio Madeira registra a cota de 1,34 m – a 2ª mínima da história, atrás da marca de 1,10 m registrada em 2023. O Rio Acre, na cidade de Rio Branco (AC), também enfrenta uma seca grave. Nesta sexta-feira (30), foi observada a marca de 1,31 m – a 5ª cota mais baixa já observada.

Mostrar mais

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios