Metal Mecânica

Simulação computacional gera economia de mais de US$ 100 milhões para a Vale

Com auxílio de softwares de simulação computacional da multinacional brasileira ESSS, a Vale, maior produtora mundial de minério de ferro, tem conquistado bons resultados na mina de ferro Carajás, localizada no estado do Pará. A empresa obteve um retorno econômico de mais de US$ 100 milhões em apenas três meses implantando projetos desenvolvidos com as ferramentas de simulação Rocky DEM e as soluções Ansys, o que reduziu seus custos em US$ 18,2 milhões.

“A simulação através do Rocky DEM está nos ajudando a melhorar vários processos. A utilização da ferramenta permite quantificar as melhorias e ganhos de projeto. Isto é vantajoso porque a mineração utiliza equipamentos de grande porte – sem a simulação computacional, o desenvolvimento de protótipos e realização de testes físicos custariam milhões. Os resultados precisos obtidos com a simulação podem defender mudanças e atualizações necessárias com a garantia de um retorno sobre o investimento”, afirma Ueld José da Nóbrega, engenheiro Master da Gerência de Engenharia de Manutenção Industrial (GAAUN).

Simulando em conjunto o comportamento de partículas esféricas e não esféricas de diferentes tamanhos, a empresa mediu as forças de impacto a partir das rochas nos equipamentos e calculou a velocidade de escoamento do minério. O uso combinado dos softwares melhorou a eficiência e reduziu a necessidade de limpeza frequente da grade na tela das tremonhas de várias plantas.

“Um dos principais desafios da indústria de mineração é desenvolver projetos que reduzam o impacto no orçamento, otimizando a perda de matéria-prima, da manutenção e do desgaste de equipamentos. Esses custos podem ser minimizados com o auxílio de softwares de simulação computacional, como o Rocky DEM e as soluções Ansys, capazes de controlar todas as variáveis de processos e produtos, diminuir falhas e melhorar a durabilidade dos equipamentos”, explica o CEO da ESSS, Clovis Maliska Jr.

FUTURO – Presente em diversos setores, como o metalmecânico, colaborando com sustentabilidade, segurança e educação, a simulação ainda tem muito para contribuir com a humanidade. “Esperamos no futuro que ela seja ainda mais acessível e fácil de usar, entregando resultados mais rápidos e mais aplicáveis a problemas do cotidiano. Esse é um dos vetores de crescimento da simulação. Naturalmente, ela vai passar a resolver problemas mais complexos”, afirma Clovis Maliska Jr. Para ele, ainda é importante ressaltar que essas ferramentas nunca vão substituir o engenheiro, embora a simulação computacional faça a responsabilidade deste profissional se tornar cada vez maior. “Ao capacitar o engenheiro para resolução de problemas mais complexos, maiores e de forma mais rápida, você está potencializando o profissional. Por isso, a tecnologia é uma combinação de ferramentas, conhecimento e pessoas”, finaliza o CEO.

 

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